5.3.07
Cada vez que almoço pizza ou comida chinesa na frente do computador, com o telefone na orelha - e isso acontece três vezes por semana -, lembro do meu professor de educação física do 3º ano, o Raul. Num dos últimos dias de aula, ele teve uma conversa com a gurizada, para dizer que, agora que iríamos deixar o colégio, a maioria de nós nunca mais faria qualquer exercício físico.
Como é que eu fui deixar o cara ter razão? Me matriculei três vezes em academias diferentes, na yoga, no vôlei e comprei uma esteira. Fiz o Ricardo fazer o frete de uma bicicleta ergométrica, excelente cabide. Mas cada vez que subo dois lances de escada, chego resfolegante ao topo.
Estou muito junkie. Na sexta-feira, vazio, ovelha e litros (e isso não é uma figura de linguagem) de cerveja. Sábado, champanhe com queijos (à tarde), cerveja e churrasco de novo. Domingo, passei a gelatina pra chegar com condições de jogo na festinha da zizou, com cachorrinho e litros (de novo, não é figura de linguagem) de cerveja.
Fiz um teste da Veja, que me disse que morrerei aos 49 anos, do jeito que as coisas vão. Aí, me caiu a ficha: se vou morrer tão jovem, como é que vou perder tempo fazendo exercício?
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