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29.2.08


deitada hoje na cama da osteopatia (quem quiser saber o que é, lê ali atrás), fiz uma coisa que nunca tinha feito ou sequer imaginado que faria: uma massagem na boca.

uma hora depois do almoço, fui com a idéia de que ia rolar aquela estralada (sic - quando é nos ossos, estRala, não adianta) na coluna, no ombro, na nuca, como tinha rolado nas duas últimas sessões. alívio imediato, portanto.

só que desta vez não foi assim. sentadinha, a fisioterapeuta pediu que eu abrisse a boca. o máximo que desse. e qual não foi a supresa dela - e também a minha - que eu só conseguia abrir o equivalente a menos de três dedos (na horizontal).

assim, ela calçou luvas e massageou por dentro a boca, as bochechas, o céu da boca e os carrinhos. meio angustiante, mas não sofrido.

foi incrível. agora, eu consigo abrir o equivalente a quatro dedos.

precisava dividir. obrigada. voltemos à nossa programação normal.

velhice digna

27.2.08


eu realmente me preocupo com o dedé.

o mais apagadinho dos trabalhões já tem 70 anos de idade e ainda precisava ser apadrinhado. já que o didi lhe faltou na velhice, quem fazia este papel era o beto carrero, que bateu botas, espora e chicote recentemente.

Ambos tinham a mesma idade e o dedé disse que o beto carrero foi um pai pra ele. porra, o cara precisa de um pai aos 70 anos?

temo me tornar uma dedé na velhice. improvável que me torne uma humorista de segunda na terceira idade. mas no que tange a recursos próprios, me encaminho a passos largos; beirando os 30, não consigo fazer uma poupança decente. o inss está fadado a terminar, é claro. provavelmente, dias antes de eu poder me aposentar.

ok, de junho não passa. vou entrar no gboex.




porra, mamãe

25.2.08


quando foi mesmo que o josé wilker deixou de ser o bagaceira canastrão de bonitinha mas ordinária e virou referência em cinema no país, hein?
confesso: não vi quase nada dos filmes que concorreram ao oscar ontem de noite, com exceção de Piaf, que levou a estatueta de melhor atriz - a moça que não me ocorre o nome agora estava realmente ótima.
mas assisto à transmissão da globo só para me divertir com a arrogância do josé-estive-em-nova-iorque-mas-não-consegui-ver-nenhum-documentário-wilker - que um dia foi do rubens ewald filho, outro loser de carteirinha - e com a irritante tradutora - dou a mão à palmatória: a de ontem é bem melhor que a que morreu. só se salva a maria beltrão, que é uma simpatia e erra gostouso.