tiro de metas

6.3.07

a mariella me passou e aí vão:

5 coisas que eu quero fazer antes de morrer
- ser maratonista (jura!)
- aprender dança de salão (depois dos 50)
- ter um (a) afilhado (a)
- ter dinheiro suficiente pra não me estressar
- e, imeadiatamente antes (de morrer), tomar uma injeção de morfina

5 coisas que eu faço bem
- piada
- pão com alho
- caipirinha
- esquecer
- chorar

5 coisas que eu mais digo
- rasgar as vestes
- saiu correndo, nu (ops, acho que temos aí uma obsessão)
- canalha
- por favor, massagem, massagem
- pronto, falei

5 coisas que eu não faço (ou não gosto de fazer)
- exercício
- brigar
- dormir antes de sair pro trabalho
- ir no cinema muito tarde da noite (pronto, falei)
- acordar de bom humor

5 coisas que me encantam
- hum... gente engraçada
- beijo no pescoço
- a preta (óum)
- sutileza (deve ser porque eu não tenho nenhuma)
- confraria

5 coisas que eu odeio
- mexer no olho (colírio, beijo, dedo, olho não é pra encostar)
- acabar o xampu, o leite gelado, o papel higiênico na hora que preciso
- refri de uva, chiclete de canela, azeitona, pepino em conserva
- querer ir embora e estar de carona
- querer ficar e estar de carona

lella, perdão, mas não vou passar adiante, porque acho que os blogs de todas as pessoas que eu conheço já têm isso. no entanto, aceito as sanções cabíveis, como azar eterno, nunca mais ter sexo ou morrer dentro de doze horas.

A pior chefe

5.3.07


Por alguma razão obscura, me colocam a chefiar gente desde o meu primeiro emprego de jornalista (antes, fui vendedora numa loja. Pronto, falei). Deste primeiro flerte com o poder (cruzes), aos 21/22 anos, ficaram duas memórias nada lisonjeiras.

A primeira vem de uma ex-repórter que chefiei em O Sul. Ela foi pro Jornal do Comércio, onde trabalho hoje, feliz da vida por ter se livrado de mim. Um belo dia, quando ela soube que eu ia chefiá-la novamente, entrou em desespero. Triste.

A segunda vem de uma hoje grande amiga, a Carla. Ela lembra até hoje de quando fui chefe dela. Disse que eu fiquei no pé até ela fechar uma matéria. Quando vi que não ia mais dar tempo, mandei ela fechar o arquivo e disse que eu mesma ia terminá-lo. Ela conta que ficou furiosa. Mais triste.

Já no Terra, onde também fui déspota (porém, esclarecida), outros dois episódios lamentáveis se sucederam.

Um dia, devo ter infernizado tanto o redator, que ele saiu para o lanche e nunca mais voltou. Deixa eu dizer isso de novo: ele saiu para o intervalo de uma hora e não voltou mais. Só dois dias depois, pra acertar as contas.

De outra feita, um redator se demitiu e foi reclamar de mim no Recursos Humanos. Que horror.

No Jornal do Comércio, ainda não aconteceu nada deste tipo. Mas mandei um mail coletivo forçando os repórteres a lerem (e comentarem) no meu blog. Vão querer pagar pra ver?

exercício (de lógica)

Cada vez que almoço pizza ou comida chinesa na frente do computador, com o telefone na orelha - e isso acontece três vezes por semana -, lembro do meu professor de educação física do 3º ano, o Raul. Num dos últimos dias de aula, ele teve uma conversa com a gurizada, para dizer que, agora que iríamos deixar o colégio, a maioria de nós nunca mais faria qualquer exercício físico.

Como é que eu fui deixar o cara ter razão? Me matriculei três vezes em academias diferentes, na yoga, no vôlei e comprei uma esteira. Fiz o Ricardo fazer o frete de uma bicicleta ergométrica, excelente cabide. Mas cada vez que subo dois lances de escada, chego resfolegante ao topo.

Estou muito junkie. Na sexta-feira, vazio, ovelha e litros (e isso não é uma figura de linguagem) de cerveja. Sábado, champanhe com queijos (à tarde), cerveja e churrasco de novo. Domingo, passei a gelatina pra chegar com condições de jogo na festinha da zizou, com cachorrinho e litros (de novo, não é figura de linguagem) de cerveja.

Fiz um teste da Veja, que me disse que morrerei aos 49 anos, do jeito que as coisas vão. Aí, me caiu a ficha: se vou morrer tão jovem, como é que vou perder tempo fazendo exercício?

tchã!

4.3.07


o que é o que é que só se faz sentadinha no banheiro e de preferência de luz apagada? ah, mentes sujinhas, perderiam pontos em uma hipotética (e improvável) trívia sobre etiqueta. é palitar os dentes, em LEÃO, Danuza. Na Sala com Danuza.

odeio palitar os dentes. mas também odeio fio dental, ele desmancha no meio dos dentes e, além da carne, fica um fiapo impossível de ser removido. descobri há pouco, por intermédio do meu namorado, as incríveis e revolucionárias escovas interdentais.

achei que vocês deveriam saber o que eu tava fazendo esse tempo todo, ora bolas. só dei uma saidinha pra escovar os dentes.

eu voltei, agora pra ficar

assim espero, ao menos.
antes de ser acusada de preguiça plus - não é possível que uma pessoa NÃO consiga postar NADA em meses -, estive ocupada. ocupadíssima.
agora, melhorou afú. mas é óbvio que agora ninguém mais lê isso. damn.

da falta de sorte

9.6.06

acho que já comentei aqui que eu fico francamente surpresa e irritada por não ganhar na loteria ou ser sorteada no concurso da copa que o faustão está promovendo. puxa vida, tanta gente ganha, não é possível que eu NUNCA vá ganhar nada grátis.

ok, nunca é exagero. uma vez, ganhei uma camiseta num bingo num ônibus de excursão para ijuí. e já ganhei um prêmio do Xou da Xuxa - mas este não vale, não foi sorteio, foi mérito. ganhavam as crianças que tivessem as melhores notas e, antes de me tornar a burra véia aqui, eu era uma pequena promissora. e deu.

achei que o bolão da copa era a minha grande chance. mas não, a polônia não marca gols e a costa rica marca demais.

sei que ainda falta muito para o fim da copa, o bolão pode virar até lá. mas no momento, estou concentrando todas as minhas energias positivas para que a varig continue viva. longe de mim um gauchismo incontrolável que ache que uma empresa deficitária mereça sobreviver só porque é do pago. é que estou a seis dias das minhas férias, que prevêem o embarque num vôo da varig rumo ao rio de janeiro.

portanto, pensamento positivo. pelo menos desta vez, tenho que ganhar algo.

esquisitices 2

7.6.06

alice é uma das crianças mais meigas que já vi. ela está naquela idade, entre 2 e 4 anos, na qual a criança se torna um serzinho encantador e surpreendente, cheio de perguntas sobre tudo e de curiosidade.
no domingo passado, alice apareceu lá em casa de surpresa. ela é afilhada da chica, mulher do meu primo fernando, e ambos apareceram para dar parabéns à minha irmã que estava de aniversário.
eu estava jogando poquer com meu pai, minha tia e o ricardo. ela ficou encantada pelas fichas, sentou no meu colo sem cerimônia e começou a fazer uma bagunça danada. não fiquei braba, achei até fofo, o que muito me surpreendeu. a primeira vez que falei com a minha irmão menor na rua foi quando ela tinha uns quatro anos, porque antes eu tinha vergonha que os outros me achassem maluca, como se eu conversasse com um cachorro ou um outro ser qualquer que não entenda.
pois bem, creditei o fato de ficar encantada com a pequena ao fenômeno que o filipe chama de útero palpitante - nome auto-explicativo. algumas amigas já têm bebês, e já não tenho mais 20 anos, o que me torna uma parideira em potencial.
já me empolgava em aderir ao baby boom 2008, quando alice, tão linda e fofa, se vira para mim, sorrindo. fiquei em pé com ela ainda no colo, mas com os braços esticados, deixando a menininha fora do meu alcance e choraminguei: "manhêeee, o nariz da alice tá escorrendo em miiiiiim!!!!"

esquisitices

7.5.06

sempre me cria uma bolinha na boca (por dentro) quando como pipoca. e várias bolinhas na língua quando como qualquer coisa industrializada de canela - bala ou chiclete, por exemplo. canela em pó não dá nada. um pacote de pipoca de microondas com manteiga deixou meu lábio do tamanho do beiço do cacique raoni um dia, no trabalho.

ainda não achei um irmão na doença da pipoca. mas da canela sim, um colega de trabalho. nascem as mesmas bolinhas na língua.

um outro colega me contou um dia que tem uma reação muito esquisita quando ouve uma pessoa rouca falar: correm lágrimas copiosas de seus olhos. foi incrível ele ter contado isso, porque desde pequena quando ouço não um rouco, mas um fanho falar, me acontece o mesmo. só de escrever isso, começa a encher o olho d'água.

tenho nojo de bolinha de papel. quanto mais amassada, pior. me dá ânsia de vômito, aquelas folhas de caderno amassadas, amassadas até formarem uma bolinha bem redondinha, argh.

e, só para concluir: tenho medo de ir em banheiro coletivo e abrir a tampa do vaso. tenho certeza absoluta de que um dia vai ter um feto lá dentro.

madrugadão

26.4.06

vi uma propaganda da Aldeia SOS ontem de madrugada na tv. apareciam funcionários de diversas áreas cuidando de crianças. eis que, pelas tantas, vejo uma cara familiar, de jaleco e com todo jeito de fisioterapeuta, sorrindo e cuidando de um gurizinho.

a guria foi minha contemporânea no colégio. nunca fomos amigas nem colegas, mas tínhamos amigas em comum. na primeira semana de aula do 1º ano, fui surpreendida com a notícia de que ela queria me dar uma surra. tudo por causa de um cara que tinha ficado no dezembro anterior. ela era - e ainda deve ser - um toquinho de gente, mas deus sabe que sou uma banana, nunca na vida teria chance num embate. tentei argumentar que não sabia que ela gostava dele e talz. o argumento ganhou alguma consistência e escapei de levar uns sopapos gratuitos. aliás, como as gurias do santa inês gostavam de brigar de soco, coisa séria.

já se vão uns doze anos dessa história. nunca mais tinha visto a guria até a madrugada de ontem.

escolha a moral da história:

- publicitários aproximam pessoas

- adolescentes cruéis viram boas pessoas; bananas prosseguem bananas

- preciso tomar um remédio para dormir

"te ligo"

12.4.06

liguei ontem pro terra em busca do telefone da pizzaria vênus. atendeu a carol, uma amiga querida que fiz por lá. me senti o último dos humanos por nunca mais ter tido tempo de ligar pra ela, colocar a conversa em dia.

tem tanta gente que gosto e não consigo ver com a freqüência que eu gostaria. ficamos todos no "te ligo", "temos que combinar", "me manda um scrap no orkut".

o pior do mau humor

11.4.06

domingo - de forma improvável, abel braga conquista mais um vice-campeonato para sua coleção; a veja não vem; não há janta, ou pão para um café.


segunda-feira - é segunda-feira; o feriadãozão que seria de quinta a domingo, vira de sexta a domingo. e olhe lá - há chances de trabalhar domingo; último dia para pagar o ipva, entro no banrisul às 15h30 e há 100 pessoas para um caixa. desisto e opto pela multa, que não poderia ser muito grande, é apenas um dia de atraso.


terça-feira - o ipva ficou DUZENTOS REAIS mais caro por conta de um dia de atraso. espero que por hoje fique nisso.

da compensação

9.4.06

já que era para este domingo ser assim, eu podia pelo menos ter ganho na mega-sena, pô. mas nem isso. por que será que o mal sempre vence?

preferencial é um lugar que não existe*

8.4.06

o motorista de um fiat uno resolveu conhecer cada metro da avenida ipiranga, na pista central, a 50km por hora. sexta-feira, 13h30min.


dezenas de sinais de luz, buzinadas e aceleradas atrás dele, eis que consigo ultrapassá-lo - meu carro é 1.0, note-se. não contente, paro ao lado dele para fazer uma cara de que-absurdo-o-senhor-não-tem-vergonha-de-passear-desta-forma-e-não-dar-passagem-a-alguém-que-precisa-trabalhar, ou simplesmente "tomou, papudo?". só que a minha cara derreteu, porque o cara estava fardado de brigadiano.

me lembrei imediatamente do domingo passado quando um bm atravessava a nilópolis na faixa de segurança em frente à praça §, antes conhecida como encol. um pobre coitado não parou para sua majestade o brigadiano atravessar no meio do movimento intenso. teve a placa anotada e certamente levará uma bela multa.

sem escolha, abri a janela do carona, um sorriso colgate e um pedido de desculpas. aparentemente, funcionou, ele sorriu de volta e fez um aceno benevolente com a cabeça.

desonra, humilhação, mas sem retaliações. lição do dia: não formem um grupo terrorista comigo, é pouco provável que eu suporte qualquer tortura sem entregá-los todos.



*homenagem singela ao trânsito da capital de todos os gaúchos. porto alegre é demais!

coelhos

4.4.06

não tinha nenhuma foto da minha estola de coelho (legítima!) no aniversário-de-gala-surpresa da maíra. então, peguei a estola de dentro da fronha da qual ela saiu umas duas vezes nos últimos dez anos. espichei o bicho em cima da cama, peguei a câmera (do ricardo, graças a deus meu namorado não lê meu blog) e fui fotografá-la para postar para os meus 3,5 leitores.

nisso, alguém me chamou para algo na sala ou na cozinha. foi o que bastou para perder a câmera para todo o sempre. faz meia hora que estou procurando a maldita máquina de fotografia.
não me surpreende. isso me acontece todo o tempo. lembro de estar na quarta série e precisar de uma caneta. comprei e cinco minutos depois, perdi. procurei a caneta por tudo, desisti e comprei outra no mesmo lugar. uma hora depois encontrei a primeira atrás da orelha, juro. vivo perdendo as coisas, os ônibus, a paciência.

enfim, é uma linda estola. quentinha, macia, felpuda, que ganhei de uma pessoa muito querida (não, não é ex. não posso contar quem foi, porque a filha dela me espancaria). minha idéia inicial com este post era perguntar se é extremamente antiecológico usar uma estola de pele de coelho. ok, o bichinho perdeu a vida para esquentar meus ombros em um dia nos últimos 26 anos. no entanto, a expectativa de vida de um coelho é de no máximo 5 anos e a estola já tem bem mais idade. prefiro pensar nela como uma homenagem póstuma.

pô, eu nunca comi carne de coelho, nem de bicho esquisito de espécie alguma, nunca tive pássaros na gaiola (os periquitos eram da minha mãe) e depois que eu vi procurando nemo tenho pena até dos peixes que moram no aquário aqui de casa. eu sou uma boa pessoa, juro.

coisas que só fui descobrir depois que todo mundo já sabia

31.3.06

1. o diogo vilela é gay
2. cachorros têm dedos separados e não uma pata inteiriça
3. moscada é o nome da noz e não um elogio a ela

do noticioso

estava louca para comentar algo sobre o astronauta brasileiro (aliás, esta expressão me faz lembrar o bento carneiro, o vampiro brasileiro, do chico anysio). não consigo entender como um cara que, em tese, teria de ser um gênio, pode soar tão mangolão.

conversando com um e outro, vi o óbvio: a culpa não é do cara, ele é só um nerd que virou celebridade instantânea e não sabe muito bem como lidar com isso. a culpa é dos repórteres (ou ainda, dos editores), que vão na escola em que ele estudou pra entrevistar a professora ("ele já desenhava naves espaciais") e mostrar a duvidosa homenagem dos pequenos alunos, que entoaram a música (?) astronauta de mármore.

agora, tem alguma necessidade de ter um brasileiro no espaço? aqui embaixo já tem diversão garantida. a deputada que deu uma sambadinha no estilo rubinho no plenário diz que está sendo punida porque é gorda, mulher, não pinta o cabelo e é petista. olha, amiga, tudo isso tem cura. o que não tem cura é burrice.

lição

24.3.06

o estado de quase indigência tem me ensinado muita coisa.

hoje, posso dizer que sou uma mulher que me fiz por mim mesma.

fiz depilação, unha e até aparei a franja no banheiro.

ora, ora, são 100 pilas nessa brincadeira. e eu tenho uma preta pra criar.

dois pontos sobre o nada

20.3.06

* os xampus são os únicos produtos que nos xingam e a gente compra assim mesmo. estava lavando o cabelo hoje e li no xampu "cabelos frágeis, secos e danificados". tem para oleosos, para quem tem caspa, para quebrados, para extremamente danificados. com os outros produtos é bem diferente. a meia-calça disfarça "a barriguinha", os cremes anti-rugas são anti-sinais para rejuvenescer a pele e não para peles encarquilhadas, destruídas pelo sol ou que precisam de um ferro de passar.

* dia desses, um dos caras que trabalham na gráfica do jornal assobiava pelo corredor. até aí, ok, eles estão sempre cantando ou assobiando pagodes, funks e roberto carlos. o curioso é que o tiozinho assobiava "rain drops keep falling on my head". achei surpreendente e a raça humana subiu alguns pontos no meu conceito.

Intimidade demais estraga?

11.3.06

o caderno donna deste domingo (sábado) deu uma matéria sobre troca de intimidades entre casais. fizeram uma pesquisa para verificar o que os pares mais detestam ver ou que o outro o veja fazendo. 32,59% acham o fim deixar a porta do banheiro aberta. ok, isso é um problema no caso de uso do vaso sanitário. mas escovar os dentes e tomar banho, putz, normal deixar a porta aberta. 1 x 0 pra minha falta de noção.

17,31% acham que estar sempre juntos é uma merda. concordo. 1 x 1.

17,17% abrir e-mails ou correspondência sem avisar. é de doer - e é crime, se não me engano. 1 x 2

14,72% foi um empate entre arrotar e bisbilhotar o celular alheio. confesso, já mexi em mensagens, agenda e em ligações recebidas. mas tão reclamando de quê? pior se eu desse um arrotão na cara do menino. 2 x 3

3,49% criticam quem compartilha momentos de higiene pessoal. deve ser ruim, mas eu recém estou percebendo como. um dia, saí de toalha na cabeça do banheiro da casa de praia de um ex-namorado, que me chamou de "empregada". tempos depois, em certa feita, cortava as unhas na cama do namorado - eu juro, não fazia idéia que isso era falta de educação, acho que fui criada por lobos - e ele reclamou. mas eu corto bem direitinho, fica inteirinho o pedaço de unha e eu recolho as dez e coloco no lixo. mesmo assim, senti como se tivesse colocado os cotovelos na mesa durante um banquete na casa branca. 3 x 3.

conforme a pesquisa, empatei entre invasão e respeito à privacidade. e ainda faço coisas horrorosas como espremer as espinhas do outro e comer coisas do prato dele, que sempre parece melhor que o meu. me admiro que ainda possa viver em sociedade.

mas essa pesquisa não tem outras coisas de pretensa intimidade que são insuportáveis. quando dois viram um, por exemplo: "nós não vemos tv à noite", "a gente ama massa à carbonara", "preferimos leite desnatado". isso não é bem mais chato? falar mal dos amigos do namorado, da sogra, reclamar de uma ida ao jogo do inter não são coisas bem piores?

mas com uma coisa, temos que concordar: cocô de porta aberta, nem sozinha em casa.

plantar árvore, ter um filho, etc.

9.3.06

tenho uma vontade incontrolável de escrever um livro. pronto, falei. só que eu não sei sobre o que. mas certamente não será sobre isso:

- Pão da Paz: 194 Receitas de Pão de Países Membros da ONU - R$ 135,00sinopse - São 191 países que integram a ONU aqui representados por suas receitas de pão. O leitor terá em mãos um livro fartamente ilustrado, com receitas de pão representativas de cada país, e, ainda, com mensagens de paz que acompanham essas receitas.

CENTO E TRINTA E CINCO REAIS por um livro com receitas de pão. será que vendeu algum? será que o cara que escreveu está rico? será que posso escrever um livro sobre como enganar trouxas?