da falta de sorte

9.6.06

acho que já comentei aqui que eu fico francamente surpresa e irritada por não ganhar na loteria ou ser sorteada no concurso da copa que o faustão está promovendo. puxa vida, tanta gente ganha, não é possível que eu NUNCA vá ganhar nada grátis.

ok, nunca é exagero. uma vez, ganhei uma camiseta num bingo num ônibus de excursão para ijuí. e já ganhei um prêmio do Xou da Xuxa - mas este não vale, não foi sorteio, foi mérito. ganhavam as crianças que tivessem as melhores notas e, antes de me tornar a burra véia aqui, eu era uma pequena promissora. e deu.

achei que o bolão da copa era a minha grande chance. mas não, a polônia não marca gols e a costa rica marca demais.

sei que ainda falta muito para o fim da copa, o bolão pode virar até lá. mas no momento, estou concentrando todas as minhas energias positivas para que a varig continue viva. longe de mim um gauchismo incontrolável que ache que uma empresa deficitária mereça sobreviver só porque é do pago. é que estou a seis dias das minhas férias, que prevêem o embarque num vôo da varig rumo ao rio de janeiro.

portanto, pensamento positivo. pelo menos desta vez, tenho que ganhar algo.

esquisitices 2

7.6.06

alice é uma das crianças mais meigas que já vi. ela está naquela idade, entre 2 e 4 anos, na qual a criança se torna um serzinho encantador e surpreendente, cheio de perguntas sobre tudo e de curiosidade.
no domingo passado, alice apareceu lá em casa de surpresa. ela é afilhada da chica, mulher do meu primo fernando, e ambos apareceram para dar parabéns à minha irmã que estava de aniversário.
eu estava jogando poquer com meu pai, minha tia e o ricardo. ela ficou encantada pelas fichas, sentou no meu colo sem cerimônia e começou a fazer uma bagunça danada. não fiquei braba, achei até fofo, o que muito me surpreendeu. a primeira vez que falei com a minha irmão menor na rua foi quando ela tinha uns quatro anos, porque antes eu tinha vergonha que os outros me achassem maluca, como se eu conversasse com um cachorro ou um outro ser qualquer que não entenda.
pois bem, creditei o fato de ficar encantada com a pequena ao fenômeno que o filipe chama de útero palpitante - nome auto-explicativo. algumas amigas já têm bebês, e já não tenho mais 20 anos, o que me torna uma parideira em potencial.
já me empolgava em aderir ao baby boom 2008, quando alice, tão linda e fofa, se vira para mim, sorrindo. fiquei em pé com ela ainda no colo, mas com os braços esticados, deixando a menininha fora do meu alcance e choraminguei: "manhêeee, o nariz da alice tá escorrendo em miiiiiim!!!!"

esquisitices

7.5.06

sempre me cria uma bolinha na boca (por dentro) quando como pipoca. e várias bolinhas na língua quando como qualquer coisa industrializada de canela - bala ou chiclete, por exemplo. canela em pó não dá nada. um pacote de pipoca de microondas com manteiga deixou meu lábio do tamanho do beiço do cacique raoni um dia, no trabalho.

ainda não achei um irmão na doença da pipoca. mas da canela sim, um colega de trabalho. nascem as mesmas bolinhas na língua.

um outro colega me contou um dia que tem uma reação muito esquisita quando ouve uma pessoa rouca falar: correm lágrimas copiosas de seus olhos. foi incrível ele ter contado isso, porque desde pequena quando ouço não um rouco, mas um fanho falar, me acontece o mesmo. só de escrever isso, começa a encher o olho d'água.

tenho nojo de bolinha de papel. quanto mais amassada, pior. me dá ânsia de vômito, aquelas folhas de caderno amassadas, amassadas até formarem uma bolinha bem redondinha, argh.

e, só para concluir: tenho medo de ir em banheiro coletivo e abrir a tampa do vaso. tenho certeza absoluta de que um dia vai ter um feto lá dentro.

madrugadão

26.4.06

vi uma propaganda da Aldeia SOS ontem de madrugada na tv. apareciam funcionários de diversas áreas cuidando de crianças. eis que, pelas tantas, vejo uma cara familiar, de jaleco e com todo jeito de fisioterapeuta, sorrindo e cuidando de um gurizinho.

a guria foi minha contemporânea no colégio. nunca fomos amigas nem colegas, mas tínhamos amigas em comum. na primeira semana de aula do 1º ano, fui surpreendida com a notícia de que ela queria me dar uma surra. tudo por causa de um cara que tinha ficado no dezembro anterior. ela era - e ainda deve ser - um toquinho de gente, mas deus sabe que sou uma banana, nunca na vida teria chance num embate. tentei argumentar que não sabia que ela gostava dele e talz. o argumento ganhou alguma consistência e escapei de levar uns sopapos gratuitos. aliás, como as gurias do santa inês gostavam de brigar de soco, coisa séria.

já se vão uns doze anos dessa história. nunca mais tinha visto a guria até a madrugada de ontem.

escolha a moral da história:

- publicitários aproximam pessoas

- adolescentes cruéis viram boas pessoas; bananas prosseguem bananas

- preciso tomar um remédio para dormir

"te ligo"

12.4.06

liguei ontem pro terra em busca do telefone da pizzaria vênus. atendeu a carol, uma amiga querida que fiz por lá. me senti o último dos humanos por nunca mais ter tido tempo de ligar pra ela, colocar a conversa em dia.

tem tanta gente que gosto e não consigo ver com a freqüência que eu gostaria. ficamos todos no "te ligo", "temos que combinar", "me manda um scrap no orkut".

o pior do mau humor

11.4.06

domingo - de forma improvável, abel braga conquista mais um vice-campeonato para sua coleção; a veja não vem; não há janta, ou pão para um café.


segunda-feira - é segunda-feira; o feriadãozão que seria de quinta a domingo, vira de sexta a domingo. e olhe lá - há chances de trabalhar domingo; último dia para pagar o ipva, entro no banrisul às 15h30 e há 100 pessoas para um caixa. desisto e opto pela multa, que não poderia ser muito grande, é apenas um dia de atraso.


terça-feira - o ipva ficou DUZENTOS REAIS mais caro por conta de um dia de atraso. espero que por hoje fique nisso.

da compensação

9.4.06

já que era para este domingo ser assim, eu podia pelo menos ter ganho na mega-sena, pô. mas nem isso. por que será que o mal sempre vence?

preferencial é um lugar que não existe*

8.4.06

o motorista de um fiat uno resolveu conhecer cada metro da avenida ipiranga, na pista central, a 50km por hora. sexta-feira, 13h30min.


dezenas de sinais de luz, buzinadas e aceleradas atrás dele, eis que consigo ultrapassá-lo - meu carro é 1.0, note-se. não contente, paro ao lado dele para fazer uma cara de que-absurdo-o-senhor-não-tem-vergonha-de-passear-desta-forma-e-não-dar-passagem-a-alguém-que-precisa-trabalhar, ou simplesmente "tomou, papudo?". só que a minha cara derreteu, porque o cara estava fardado de brigadiano.

me lembrei imediatamente do domingo passado quando um bm atravessava a nilópolis na faixa de segurança em frente à praça §, antes conhecida como encol. um pobre coitado não parou para sua majestade o brigadiano atravessar no meio do movimento intenso. teve a placa anotada e certamente levará uma bela multa.

sem escolha, abri a janela do carona, um sorriso colgate e um pedido de desculpas. aparentemente, funcionou, ele sorriu de volta e fez um aceno benevolente com a cabeça.

desonra, humilhação, mas sem retaliações. lição do dia: não formem um grupo terrorista comigo, é pouco provável que eu suporte qualquer tortura sem entregá-los todos.



*homenagem singela ao trânsito da capital de todos os gaúchos. porto alegre é demais!

coelhos

4.4.06

não tinha nenhuma foto da minha estola de coelho (legítima!) no aniversário-de-gala-surpresa da maíra. então, peguei a estola de dentro da fronha da qual ela saiu umas duas vezes nos últimos dez anos. espichei o bicho em cima da cama, peguei a câmera (do ricardo, graças a deus meu namorado não lê meu blog) e fui fotografá-la para postar para os meus 3,5 leitores.

nisso, alguém me chamou para algo na sala ou na cozinha. foi o que bastou para perder a câmera para todo o sempre. faz meia hora que estou procurando a maldita máquina de fotografia.
não me surpreende. isso me acontece todo o tempo. lembro de estar na quarta série e precisar de uma caneta. comprei e cinco minutos depois, perdi. procurei a caneta por tudo, desisti e comprei outra no mesmo lugar. uma hora depois encontrei a primeira atrás da orelha, juro. vivo perdendo as coisas, os ônibus, a paciência.

enfim, é uma linda estola. quentinha, macia, felpuda, que ganhei de uma pessoa muito querida (não, não é ex. não posso contar quem foi, porque a filha dela me espancaria). minha idéia inicial com este post era perguntar se é extremamente antiecológico usar uma estola de pele de coelho. ok, o bichinho perdeu a vida para esquentar meus ombros em um dia nos últimos 26 anos. no entanto, a expectativa de vida de um coelho é de no máximo 5 anos e a estola já tem bem mais idade. prefiro pensar nela como uma homenagem póstuma.

pô, eu nunca comi carne de coelho, nem de bicho esquisito de espécie alguma, nunca tive pássaros na gaiola (os periquitos eram da minha mãe) e depois que eu vi procurando nemo tenho pena até dos peixes que moram no aquário aqui de casa. eu sou uma boa pessoa, juro.

coisas que só fui descobrir depois que todo mundo já sabia

31.3.06

1. o diogo vilela é gay
2. cachorros têm dedos separados e não uma pata inteiriça
3. moscada é o nome da noz e não um elogio a ela

do noticioso

estava louca para comentar algo sobre o astronauta brasileiro (aliás, esta expressão me faz lembrar o bento carneiro, o vampiro brasileiro, do chico anysio). não consigo entender como um cara que, em tese, teria de ser um gênio, pode soar tão mangolão.

conversando com um e outro, vi o óbvio: a culpa não é do cara, ele é só um nerd que virou celebridade instantânea e não sabe muito bem como lidar com isso. a culpa é dos repórteres (ou ainda, dos editores), que vão na escola em que ele estudou pra entrevistar a professora ("ele já desenhava naves espaciais") e mostrar a duvidosa homenagem dos pequenos alunos, que entoaram a música (?) astronauta de mármore.

agora, tem alguma necessidade de ter um brasileiro no espaço? aqui embaixo já tem diversão garantida. a deputada que deu uma sambadinha no estilo rubinho no plenário diz que está sendo punida porque é gorda, mulher, não pinta o cabelo e é petista. olha, amiga, tudo isso tem cura. o que não tem cura é burrice.

lição

24.3.06

o estado de quase indigência tem me ensinado muita coisa.

hoje, posso dizer que sou uma mulher que me fiz por mim mesma.

fiz depilação, unha e até aparei a franja no banheiro.

ora, ora, são 100 pilas nessa brincadeira. e eu tenho uma preta pra criar.

dois pontos sobre o nada

20.3.06

* os xampus são os únicos produtos que nos xingam e a gente compra assim mesmo. estava lavando o cabelo hoje e li no xampu "cabelos frágeis, secos e danificados". tem para oleosos, para quem tem caspa, para quebrados, para extremamente danificados. com os outros produtos é bem diferente. a meia-calça disfarça "a barriguinha", os cremes anti-rugas são anti-sinais para rejuvenescer a pele e não para peles encarquilhadas, destruídas pelo sol ou que precisam de um ferro de passar.

* dia desses, um dos caras que trabalham na gráfica do jornal assobiava pelo corredor. até aí, ok, eles estão sempre cantando ou assobiando pagodes, funks e roberto carlos. o curioso é que o tiozinho assobiava "rain drops keep falling on my head". achei surpreendente e a raça humana subiu alguns pontos no meu conceito.

Intimidade demais estraga?

11.3.06

o caderno donna deste domingo (sábado) deu uma matéria sobre troca de intimidades entre casais. fizeram uma pesquisa para verificar o que os pares mais detestam ver ou que o outro o veja fazendo. 32,59% acham o fim deixar a porta do banheiro aberta. ok, isso é um problema no caso de uso do vaso sanitário. mas escovar os dentes e tomar banho, putz, normal deixar a porta aberta. 1 x 0 pra minha falta de noção.

17,31% acham que estar sempre juntos é uma merda. concordo. 1 x 1.

17,17% abrir e-mails ou correspondência sem avisar. é de doer - e é crime, se não me engano. 1 x 2

14,72% foi um empate entre arrotar e bisbilhotar o celular alheio. confesso, já mexi em mensagens, agenda e em ligações recebidas. mas tão reclamando de quê? pior se eu desse um arrotão na cara do menino. 2 x 3

3,49% criticam quem compartilha momentos de higiene pessoal. deve ser ruim, mas eu recém estou percebendo como. um dia, saí de toalha na cabeça do banheiro da casa de praia de um ex-namorado, que me chamou de "empregada". tempos depois, em certa feita, cortava as unhas na cama do namorado - eu juro, não fazia idéia que isso era falta de educação, acho que fui criada por lobos - e ele reclamou. mas eu corto bem direitinho, fica inteirinho o pedaço de unha e eu recolho as dez e coloco no lixo. mesmo assim, senti como se tivesse colocado os cotovelos na mesa durante um banquete na casa branca. 3 x 3.

conforme a pesquisa, empatei entre invasão e respeito à privacidade. e ainda faço coisas horrorosas como espremer as espinhas do outro e comer coisas do prato dele, que sempre parece melhor que o meu. me admiro que ainda possa viver em sociedade.

mas essa pesquisa não tem outras coisas de pretensa intimidade que são insuportáveis. quando dois viram um, por exemplo: "nós não vemos tv à noite", "a gente ama massa à carbonara", "preferimos leite desnatado". isso não é bem mais chato? falar mal dos amigos do namorado, da sogra, reclamar de uma ida ao jogo do inter não são coisas bem piores?

mas com uma coisa, temos que concordar: cocô de porta aberta, nem sozinha em casa.

plantar árvore, ter um filho, etc.

9.3.06

tenho uma vontade incontrolável de escrever um livro. pronto, falei. só que eu não sei sobre o que. mas certamente não será sobre isso:

- Pão da Paz: 194 Receitas de Pão de Países Membros da ONU - R$ 135,00sinopse - São 191 países que integram a ONU aqui representados por suas receitas de pão. O leitor terá em mãos um livro fartamente ilustrado, com receitas de pão representativas de cada país, e, ainda, com mensagens de paz que acompanham essas receitas.

CENTO E TRINTA E CINCO REAIS por um livro com receitas de pão. será que vendeu algum? será que o cara que escreveu está rico? será que posso escrever um livro sobre como enganar trouxas?

the heat is on

18.2.06

o cinema dos anos 80 deixou uma geração inteira com ideais de felicidade muito idealizados. os happy ends de amor eterno, o príncipe encantado, a menina feiosa que tira o óculos e o macacão e se transforma na garota mais popular da escola, o pobretão que conquista a cheerleader... como diz a guru xuxa, com o auxílio de sullivan e massadas, "tudo pode ser, se quiser será".

nestes filmes, basta uma seqüência musical suuuper agitada e a garota de rosa shocking vira uma gatinha, o carro caindo aos pedaços do john travolta vira um carrão em grease, todo o trabalho braçal é feito em segundos e aos sorrisos.

o meu sonho dourado do cinema vem de lá. tudo o que eu mais queria na vida é que ao som de "footlose" ou "what a feeling", eu conseguisse lavar toda a louça, terminasse de arrumar o quarto, lavasse o carro ou, quem sabe, conseguisse terminar o freela que preciso entregar segunda...

ps: coisa palha do jornalismo 1: a repórter sandra moreira mostrando na reportagem em frente ao copacabana palace que, como o seu rolling stone não apareceu, ela mesma foi solicitada para dar autógrafos e tirar fotos com os fãs.

coisa palha do jornalismo 2: entrevistar qualquer pessoa com mais de 60 anos e chamá-la de "seu joão" ou "dona tereza". quero ver um dia entrevistarem o seu jorge, do grupo Gerdau, ou o seu fernando, ex-presidente.

ensinamentos úteis

10.2.06



sempre achei que aprender era bom. mas ensinar é uma coisa muito mais gratificante. dá a sensação de ter uma missão na terra, sabe? de não estar no mundo por acaso.

agora, quando digo "preta, fofoca!" ela se apóia neste pilarzinho e fica observando os vizinhos lá embaixo. e só custou dois biscrocks.

não é à toa que se diz que educar é um sacerdócio.

é jornalismo de novo, mas que culpa eu tenho?

7.2.06

coisa mais feia do mundo é quando um jornalista – seja repórter, seja assessor de imprensa – escreve uma matéria inteira sem entender do que ela se trata. há um montão de exemplos de textos redigidos que levam a crer que o cara pode ser substituído por um gravador, com vantagens.


no colégio, sem internet ainda, eu e meus coleguinhas passávamos as tardes copiando livros da biblioteca para folhas de papel almaço a título de trabalho valendo nota. a cópia era tão boa que vinha com detalhes como "conforme a tabela abaixo", "na figura à direita", mesmo sem ter figura nem tabela. mas se o cara fez jornalismo, isso precisava ter ficado para trás.

recebo um relise sobre ativos intangíveis (poético, não?). o lide diz que alguém fará uma palestra sobre isso em são paulo. o segundo parágrafo informa (?): “A possibilidade de obter, transmitir e processar informações teve um forte crescimento em função da velocidade das comunicações, e, sobretudo, pelo desenvolvimento da internet. O enorme desenvolvimento das tecnologias de informação e telecomunicações criou uma série de relações complexas entre empresas e suas cadeias de suprimento. Estas inter-relações têm modificado radicalmente o modo de atuar das organizações. Diante deste cenário a gestão dos ativos intangíveis tem papel fundamental para o sucesso das organizações. “ finaliza contando quem é o palestrante, etc.


alguém me diz aí o que são ativos intangíveis? grata.



às vezes, porto alegre me irrita

2.2.06

por que será que o ricardo sempre sai com cara de pirata malvado nas fotos?
botando a brancura pra fritar

dia de folga

1.2.06

- era só o que faltava. inventaram agora que obesidade é causada por vírus. como se não bastasse TUDO no mundo conspirando contra as pessoas em forma (de azeitona, huahuahua), precisava aparecer cientistas que aconselham os gordos a LAVAREM AS MÃOS antes de cumprimentar os magros para não infectá-los.
como vingança, bolei um plano. decidi que não mais lavarei as mãos. nem depois de fazer xixi. e cumprimentarei efusivamente todos que cruzarem meu caminho. se o vírus for verdadeiro, vou ser como o maníaco da seringa com aids que espeta o povo no largo glênio peres.


- prefiro surdos como a minha avó, que quando não ouvem algo te olham com cara de paisagem e sorriso no rosto, aos como meu avô que perguntam "hain? hain? hain?" insistentemente. tendo em vista que meu avô já morreu há nove anos, o que me aborrece mesmo é que meu pai galopa na direção da surdez participativa. e faz o mesmo "hain?"


- receita de pão com alho
2 dentes de alho esmagados com carinho
2 colheres de margarina
salsa a gosto
sal a gosto
azeite a gosto
misture, misture, misture e besunte quatro cacetinhos com a papinha. elogios garantidos, para desespero do assador do churrasco.

a rede mundial de computadores

20.1.06

a internet é uma infinidade para vocês? pois pra mim não é. tem uns quinze sites - incluindo aí blogs - nos quais dou uma passadinha freqüente, dois deles de compras ainda por cima. o resto da internet resume-se ao google - existe o Troféu Roda de melhor invenção? -, aos e-mails e certamente a alguma outra coisa que no momento não me ocorre.

eis que um dos meus sites preferidos cometeu a indelicadeza de fechar as portas. toda quinta, sentava na frente do computador com um toddy light para saborear as fofocas exclusivíssimas da semana, ria sozinha, comentava com quem estivesse por perto, encaminhava o link para outras pessoas...

só falta agora terminarem com este, este e este aqui. aí, volto a fazer palavra cruzada e jogar free cell quando a pauta estiver flôxa.

ps: meu namorado passou no vestibular para filosofia. algo me diz que terei de sustentá-lo na velhice...

cenas

18.1.06

já fez calorão de 40 graus, já deu vontade de pôr moleton e já rolou até edredon nestes primeiros 19 dias de 2006 e eu nem tinha escrito nada aqui ainda. deve ser porque não tinha realmente nada para dizer.
dois amigos queridos casaram lindamente e a noiva me fez ter uma crise de choro por causa da alegria transbordante que ela demonstrava; outros dois fizeram um ano de casados (bodas de margarina?); outros dois terão uma bebê gordinha nos próximos dias. francamente, não me resta muito a escrever, tá muito mais divertido acompanhar ao vivo os acontecimentos emocionantes.
o seriado já vai fazer nove anos, entraram um monte de personagens, saíram outros de cena, participações especiais sempre acontecem. mas ainda estamos longe de procurar novos desafios ou analisar propostas.
a seguir, cenas do próximo capítulo.