the heat is on

18.2.06

o cinema dos anos 80 deixou uma geração inteira com ideais de felicidade muito idealizados. os happy ends de amor eterno, o príncipe encantado, a menina feiosa que tira o óculos e o macacão e se transforma na garota mais popular da escola, o pobretão que conquista a cheerleader... como diz a guru xuxa, com o auxílio de sullivan e massadas, "tudo pode ser, se quiser será".

nestes filmes, basta uma seqüência musical suuuper agitada e a garota de rosa shocking vira uma gatinha, o carro caindo aos pedaços do john travolta vira um carrão em grease, todo o trabalho braçal é feito em segundos e aos sorrisos.

o meu sonho dourado do cinema vem de lá. tudo o que eu mais queria na vida é que ao som de "footlose" ou "what a feeling", eu conseguisse lavar toda a louça, terminasse de arrumar o quarto, lavasse o carro ou, quem sabe, conseguisse terminar o freela que preciso entregar segunda...

ps: coisa palha do jornalismo 1: a repórter sandra moreira mostrando na reportagem em frente ao copacabana palace que, como o seu rolling stone não apareceu, ela mesma foi solicitada para dar autógrafos e tirar fotos com os fãs.

coisa palha do jornalismo 2: entrevistar qualquer pessoa com mais de 60 anos e chamá-la de "seu joão" ou "dona tereza". quero ver um dia entrevistarem o seu jorge, do grupo Gerdau, ou o seu fernando, ex-presidente.

5 comentários:

Anônimo disse...

ela fez isso?
tem gente que não tem o menor senso de ridículo.

rou disse...

quando eu era adolescente, me apaixonei pelo andrew mccarthy, culpa da garota de rosa shocking. anos depois, vi o cara em outro filme e o pobrezinho tava horrendo. o tempo não foi generoso com ele.

Anônimo disse...

Oi. Tô vindo aqui pelo blog da Marcia. Pois é, os filmes dos anos 80 me iludiram demais. John Hughes mostrava aquele sjovens bacanas, um mundo cor-de-rosa, mas só anos mais tarde é que cai na real que a vida não era massa daquela maneira. (risos)

Inté

Anônimo disse...

Você amava o Andrew Mccarthy e ele ama o Brasil - fez Anaconda e Bella Donna.

Quanto a fazer as coisas difíceis com trilha sonora... a falta que faz um som na cozinha, nossa.

Anônimo disse...

Bah, mas tu esqueceu do mais importante: Dirty Dancing, com Patrick Swayze (e a Lella vai concordar comigo). Eu A-MA-VA o Patrick, até descobrir que ele é um péssimo ator. Mesmo assim, assisti pela 69a vez no Telecine Emotion neste domingo...bjos!