30.12.07
os jornais, revistas, livros, sites e tudo o que se pode ler andam repletos de guias para 2008, de finanças, de moda, de horóscopo e, claro, de simpatias. todo mundo conhece as mais comuns, a da lentilha, da romã, da uva, da champanhe, das ondinhas...
não acredito em nada, mas faço tudo, meio que na inércia de que algo tem que ser feito. mas ontem, folheando o caderno donna, li, no meio de uma reportagem, uma das mais mimosas macumbas de que já tive notícia. consiste no seguinte:
na noite de 31 de dezembro, durante a festa, pega um balão e sopra pensando em todas as coisas ruins que aconteceram em 2007 e pra trás. ficou bem cheinho? dá um nozinho e pisa em cima, estourando.
depois, pega um outro balão, da tua cor preferida, e sopra de novo, pensando em todas as coisas boas que tu quer pra 2008. encheu? dá um nozinho e solta ele, uma coisa livre para voar.
é ou não fofinha? ainda mais pra quem, como eu, vai passar o reveilão bem longe de qualquer ondinha...
3 comentários:
o único inconveniente, claro, é que a não ser que tu tenhas alguma mutação que te faça expirar hélio ao invés de gás carbônico, o teu segundo balão não vai voar para lugar nenhum.
correndo o risco de um babaca ainda pisar e estourá-lo.
Sempre tive uma dúvida: o que acontece com esses montes de balões que eles soltam no ano novo? Eles sobem pra sempre e estouram? Murcham? Pousam?
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