21.11.07
fui abastecer o auto hoje de manhã. prosaico, portanto. parei no posto ipiranga da rótula da carlos gomes com a protásio.
eu - ó, moço, onde tem álcool? (sim, eu só abasteço com álcool, para proteger a natureza. 'mas aí morrem bóias-frias, usineiros enriquecem em vai faltar comida no mundo'. eu sei. mas enquanto não comprar uma bicicleta, é assim que é.)
ó, moço - ali na frente. ele já vai sair.
paro do lado. to megamotherfucker atrasada. o ó, moço abastece a fiorino, abre o capô (ele deve ser o único que concorda em verificar-a-água-e-o-óleo), olha, olha, nada. termina de abastecer, o cara paga com cartão, demora, demora, demora. vou colocar o carro e um incauto estaciona no lugar.
ó, moço - moça, ele já tava antes, vai abastecer rapidinho.
eu - #&%¨&, mas que %¨&($, por que não me avisou?
mesmo assim, espero. espero. espero. termina. estaciono e pergunto:
eu - nada mais vai me impedir de abastecer?
ó, moço - rê, rê, não, moça.
bufando de fúria, enquanto abastece, vou no caixa eletrônico pegar dinheiro. pego. na hora de pagar, por alguma razão minha bolsa nova se engancha na minha blusa tomara que caia.
e caiu.
foi um átimo de segundo. mas paguei peitinho pro ó, moço em plena protásio alves.
bem feito pra mim.