Depois de todo mundo, vi A Rainha no cinema neste fim-de-semana (bacaninha, hein?). Coincidentemente, um post do Menezes em seu blog (tá ali do ladinho, to com preguiça de lincar) lista dez coisas que ele faria se fosse rei (ok, ele só colocou quatro, mas já dá pra ter uma idéia).
Admito: acho a monarquia bacana. Uma das minhas maiores frustrações é que o plebiscito pela forma de governo aconteceu quando era uma fedelha e não podia votar – assim como as eleições de 1989, mas isso é outra história. Não faço idéia dos jingles do presidencialismo e do parlamentarismo, mas o verso “justiça e paz dentro da lei, vote no reeeeeei” nunca mais saiu da minha cabeça. Aliás, “votar no rei” é um contra-senso dos mais bizarros, mas isso não tem nada a ver com a história.
Qual o problema de termos monarquia no Brasil, afinal? Ok, teríamos que sustentar sanguessugas que nada fariam a não ser nos representar pelo mundo; mas isso, vamos combinar, já fazemos, e os atuais têm muito menos classe. Afora estes detalhes, teríamos mais celebridades para idolatrar e, com sorte, os orleans e bragança seriam muito mais levados da breca que os windsor: finalmente teríamos tablóides!
Enfim, levada por um louco desejo de poder, fiquei com vontade de listar também o que eu faria se fosse rainha. Entupida de banalidades, é claro, pra isso que servem as rainhas. Invente a sua.
1. Capital - Em Barretos, é claro. Mas Barretos deixaria de ser no interior de São Paulo e passaria a ser no Rio de Janeiro.
2. Conselheiro – Teria um excelente conselheiro real, disposto a me ouvir dia e noite sobre assuntos de suma importância (“vou de preto ou marrom?”), mas ele teria de ser taxativo nas respostas (“preto, é claro”), numa clara alusão ao movimento pelo fim do conselho “tu quem sabe”, isso não serve de nada.
3. Cabeleireiro 24 horas – Alguém para escovar, lavar, secar, chapar e enrolar meu cabelo. E fazer tudo de novo. Pode incluir no séquito a manicure, a massagista e outros prestadores de serviço.
4. Segurador de guarda-chuva real - Dispensa explicações nesta chuva de hoje.
5. Noite - Baixaria um decreto forçando que as festas começassem às 21h e se estendessem até a hora que eu quisesse ir embora, para que eu não perdesse nada. Ah, quer ficar mais? Cortem a cabeça!
Acho que por hora estas medidas estão de bom tamanho. Dispensados.