requentar é viver

11.3.09

como o rafa disse que esse é um dos posts mais lidos do blog em busca do phino até hoje, como neste espaço que a blogsfera me deu só se houve o cricrilar dos bytes derperdiçados e como o blog é meu, o pobrema é meu, a vida é minha e eu faço o que eu quiser, publico aqui um post que originalmente divulgado no ebdp, assinado sob a alcunha de lady glam. enjoy it.

Eu bebo anti-socialmente (e viro a Hebe)

Por Lady Glam*

Tenho pavor de fazer amigos. Prefiro me virar com os meus de sempre, que já me conhecem há dez ou mais anos, já sabem que sou assim mesmo e me aceitam na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, etc. Não sou nenhuma monstra, longe disso. É que, ao contrário do que pareço, sou timidíssima.

Mesmo assim, vivo conhecendo pessoas, é um processo inevitável para quem vive em sociedade. E é preciso ser phina com elas. É o que se espera de alguém minimamente civilizado, afinal de contas.

Há pouco tempo, conheci pessoas. Duas pessoas, para ser mais exata. Dois homens, para ser ainda mais precisa. Cheguei a um boteco para encontrar um casal de amigos, e eis que um semidesconhecido estava lá.

Sem problemas, odeio novas pessoas, mas ainda estava 2 x 1 para os amigos. Aí, fiz o que toda pessoa que odeia novas pessoas faz: enchi a cara. Assim, me torno agradável, gentil, sexy e, claro, phina.

De modo que, quando o segundo estranho chegou, eu já estava bem melhor. Mas não pronta para o que estava por vir. Minha amiga precisou ir embora e me deixou com seu namorado e os dois estranhos. O que eu deveria ter feito? Ido com ela. O que eu fiz? Enchi a cara ainda mais.

Quando o namorado dela também se retirou, eu já estava fazendo a íntima, pecado mortal, ao ponto de BE-LIS-CAR OS MA-MI-LOS de um dos rapazes, a fim de checar os piercings que ele dizia ter e insistia para que eu visse em outro local longe dali.

O fato é que quando dei por mim estávamos todos em um churrasco no apartamento novo de um dos meus novos melhores amigos, cortando uma rede que havia na janela, no melhor estilo família Nardoni.

E no dia seguinte acordei com dor de cabeça.

Por isso odeio conhecer pessoas. Meus amigos queridos me impedem de descer do salto.

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