27.5.08
marquei médico no centro da cidade e decidi ir de ônibus para evitar ir de carro. faltando cinco minutos para o horário marcado para a consulta, estava na parada ainda e percebi que seria impossível chegar a tempo. assim, tomei um táxi imaginando que os sete reais que tinha na bolsa seriam suficientes.
o motorista era a cara do arthur virgílio. mas simpaticão. e ouvia música indiana para se desestressar no trânsito. enquanto o tempo passava e o taxímetro rodava inexoravelmente, os romanamauêeeeeeeeeeeammmm tomavam conta do auto. fiz a cara mais meiga e pedi pro dalai artur virgílio me deixar ali mesmo, que era até onde meus caraminguás podiam pagar. só que ele se negou a me abandonar na rodoviária. me deixou na porta do médico. deixei um cartão de visita da firma para que ele viesse me cobrar; já se foram três dias e nada.
seu taxista hindu, se o senhor lê blog, venha buscar seu dinheiro. não posso fazer mal a uma alma boa como a sua.